domingo, 16 de setembro de 2007

where are you tonight...

Um cara que sempre me fascinou foi o Jeff Buckley. A capacidade dele de fazer canções melancólicas, duras, letras invariavelmente tristes. E sua morte então? Tão melancólica e triste quanto suas canções.
Quando eu me sinto triste, melancólica e dura, ponho aqui o Jeff. É como se eu não estivesse sozinha.
Because lover, you should've come over.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

The New Song

O Foo Fighters disponibilizou já faz alguns dias (mas eu só ouvi hoje) a música nova The Pretender no MySpace.

P-I-R-E-I

Com cara de Foo Fighters. Bom saber que os caras continuam fazendo boa música. Mal posso esperar até o dia 25 próximo pra ouvir o album inteiro!

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Será que sou só eu que perco o sono pensando o que diabos aconteceu com Madeleine?

Erase and Rewind

Depois de mais de 8 anos sem nem pensar em triângulo de Reuleaux, Regra de Cramer, Teorema de Thébault, lá vou eu prestar vestibular again.

Nunca é tarde, não é mesmo?


terça-feira, 4 de setembro de 2007

who will save your soul

Estava eu revendo os primeiros episódios de Men In Trees, algumas quintas atrás, e me deparei com a Jewel (ou Jóia, na tradução tosca da Warner) fazendo uma participação especial. Fiquei bege. Nem sabia que a Jewel ainda tava por aí, e o que é pior (ou melhor, depende do ponto de vista): fazendo música boa. Eu desisti de acompanhá-la quando ela fez aquele clipe hórréndo onde a temática era uma espécie de "playboy car wash", com um luminoso gigante atrás, e ela ficava sacudindo o popozão. Um clipe digno de deixar Mariah Carey roxa de inveja. Depois disso, eu simplesmente ignorei tudo que vinha da Jewel. Sem moral.

Pois então, voltando ao seriado, em algum momento do episódio, ela canta a música nova, Good Day (que já nem deve ser tão nova, visto que o episódio é reprise do começo da temporada). E, não sei se é a minha fase, mas a-do-rei. Adorei tanto, que gastei horas no YouTube procurando videos novos da Jóia. Sabe a sensação de encontrar um velho amigo, aquele que com quem você teve uma discussão feia, provavelmente bêbado, por algum motivo besta, e reencontrá-lo anos depois, bem, feliz, e vocês agem como se nada tivesse acontecido e ainda descobrem que tem coisas que não mudam jamais? Pois é.
Jewel voltou pra lista das 5 mulheres que eu seria, se pudesse nascer de novo.

domingo, 2 de setembro de 2007

Dia desses eu fui fazer uma entrevista. Nada demais. Era um escritório que fica num prédio antigo no centro da cidade, onde embaixo funciona um mini shopping. Tava um tempo feio, quente, abafado e chato. Sabe aquele dia que você não tá afim de sair de casa, e ainda assim tem que estar linda, maravilhosa e simpática? Pois é.

Sigo todas as instruções que a "moça" da agência me passou pelo telefone, e dou de cara com uma porta fechada, e um silêncio no corredor. De leve dou três toques delicados na porta. Uma moça de uns 17 anos me atende. - Oi, eu tenho uma entrevista as 14hrs, mas acho que cheguei um pouco cedo. - digo, olhando para meu relógio de pulso (um swatch irony lindo, que ganhei do meu namorildo, baidêuei). 13:40. - Ah, tá. O seu nome qual é? - ela me olha com uma ironia que eu viria a entender depois - Thaís. - respondo, com meu sorriso simpático. - Thaís, você só vai me desculpar que tem bastante gente aqui na sala e não tem mais cadeira. Você vai ter que ficar em pé um pouquinho, tudo bem? - Nesse momento eu olho em volta da minúscula sala, abarrotada de gente, com QUATRO cadeiras devidamente ocupadas, além de umas 6 pessoas em pé. OK.

Sem vergonha nenhuma, pego meu MP3 player. The Long and Widing Road é a primeira da sequência. Um prenúncio, eu diria. Entra gente, sai gente da saleta, e um rapaz (provavelmente com dó da minha cara de tiazona com osteoporose) me cede o lugar. Cinco minutos depois eu o vi fugindo enquanto a moça da recepção atendia o telefone. Depois de 1:20h esperando, eu vejo os "entrevistadores" saírem da sala. Discretamente dei pause na música (que era justamente uma das minhas favoritas at the moment: Gwen Stefani, The Sweet Escape), e vi o cara que tinha jeito de chefe da boiada cochichar no ouvido da recepcionista, e lá se foram todos. Os caras acabaram de sair da saleta, ela vira pra nós (os pobres mortais que, obviamente, não tinham mais nada pra fazer) e solta essa (juro!): "Gente, eles saíram pra comer um lanchinho, porque ainda não almoçaram, eu vou pedir pra vocês estarem aguardando só mais uma horinha, tá óquei?"

Educação e consideração para/com o próximo são artigos vintage nos dias de hoje.