em um mundo onde o stress traz doenças horríveis, onde faz-se e perde-se amigos na velocidade de um clique, onde o trabalho mata aos poucos e onde ser infeliz virou algo normal, uma simples música pode fazer teu dia melhor.
terça-feira, 6 de abril de 2010
terça-feira, 23 de março de 2010
a arte de reapaixonar-se
Qualquer relacionamento longo é complicado. Seja ele amizade, namoro ou casamento. A gente sempre ouve a frase "difícil não é subir, e sim manter-se no topo". Pois bem, relacionamento é quase sempre assim. Difícil não é conquistar, é manter a conquista. Envolve trabalho duro, constante melhoria, MUITA comunicação, além, é claro de muito sentimento. E o amor prega peças na gente, sabe?! Quando muitas vezes você acha que está tudo na lama, que desgostou, que aquilo morreu e o vento está levando as cinzas embora, descobre-se envolto num novo-velho amor.
Reapaixonar-se verdadeiramente é ainda mais difícil do que apaixonar-se verdadeiramente. Quem quer um sentimento morto-vivo batendo dentro de si como um zumbi dilacerado? Não seria mais fácil matá-lo? Não é melhor apagar do que queimar os poucos?
Nem sempre. O bom do novo-velho amor é que ele vem sem frescura, sem máscaras, sem véus. É que ele te olha no olho e te enxerga como você se enxerga, e não há nada mais assustador do que isso. Ter alguém que te conheça como você se conhece e te ame de qualquer maneira é poético, sim, mas ao mesmo tempo assustador. E é difícil. Seria mais fácil acreditar naquele que ri das tuas piadinhas, que não conhece tuas banhas, que não sabe que tu ronca, que nunca te viu arrotar, que não te viu de mau humor, que nunca te viu sendo egoísta, que não sabe que por vezes tu pega emprestado sem pagar. Mas isso aí é um sentimento qualquer, que encontra-se ali na esquina. É paixão de liquidação.
Amar, amar mesmo não é fácil. Manter o amor vivo é muito mais difícil. Mas o sentimento de sentir-se apaixonada novamente, a sensação de entregar-se àquele amor guardado no fundo da gaveta é indescritível.
Reapaixonar-se verdadeiramente é ainda mais difícil do que apaixonar-se verdadeiramente. Quem quer um sentimento morto-vivo batendo dentro de si como um zumbi dilacerado? Não seria mais fácil matá-lo? Não é melhor apagar do que queimar os poucos?
Nem sempre. O bom do novo-velho amor é que ele vem sem frescura, sem máscaras, sem véus. É que ele te olha no olho e te enxerga como você se enxerga, e não há nada mais assustador do que isso. Ter alguém que te conheça como você se conhece e te ame de qualquer maneira é poético, sim, mas ao mesmo tempo assustador. E é difícil. Seria mais fácil acreditar naquele que ri das tuas piadinhas, que não conhece tuas banhas, que não sabe que tu ronca, que nunca te viu arrotar, que não te viu de mau humor, que nunca te viu sendo egoísta, que não sabe que por vezes tu pega emprestado sem pagar. Mas isso aí é um sentimento qualquer, que encontra-se ali na esquina. É paixão de liquidação.
Amar, amar mesmo não é fácil. Manter o amor vivo é muito mais difícil. Mas o sentimento de sentir-se apaixonada novamente, a sensação de entregar-se àquele amor guardado no fundo da gaveta é indescritível.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Escrever pra mim sempre foi uma maneira de colocar os pensamentos em ordem. Na época da escola, várias páginas dos meu cadernos continham poemas, cartas endereçadas à pessoas que não existiam, versinhos e frases escritas aleatoriamente. Ainda hoje, recorro à isto.
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Dia desses, achei no youtube os vídeos da Deborah Blando, alguém lembra? Boy, Innocence, Decadence avec Elegance? Sabe aquela sensação de achar algum momento da sua vida que tá perdido na correria? Quais são minhas prioridades HOJE? Estou dando atenção à elas? Estou vivendo, deixando o tempo passar? Estou colhendo o que acredito estar plantando? De repente notei que tenho me negligenciado. Sempre me preocupei mais com os outros do que comigo, talvez instinto materno. Talvez por isso 99,9% das mulheres que eu conheço sejam assim. Em qual momento nos damos conta de que é melhor olhar pra dentro antes de salvar o mundo?
Eu sempre fui a conselheira da turma. Sempre que minhas amigas/amigos tinham qualquer tipo de problema com o sexo oposto, é a mim que eles pediam socorro. Por que eu não consigo ser tão sábia com os meus problemas quanto sou com os problemas dos outros?
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Dia desses, achei no youtube os vídeos da Deborah Blando, alguém lembra? Boy, Innocence, Decadence avec Elegance? Sabe aquela sensação de achar algum momento da sua vida que tá perdido na correria? Quais são minhas prioridades HOJE? Estou dando atenção à elas? Estou vivendo, deixando o tempo passar? Estou colhendo o que acredito estar plantando? De repente notei que tenho me negligenciado. Sempre me preocupei mais com os outros do que comigo, talvez instinto materno. Talvez por isso 99,9% das mulheres que eu conheço sejam assim. Em qual momento nos damos conta de que é melhor olhar pra dentro antes de salvar o mundo?
Eu sempre fui a conselheira da turma. Sempre que minhas amigas/amigos tinham qualquer tipo de problema com o sexo oposto, é a mim que eles pediam socorro. Por que eu não consigo ser tão sábia com os meus problemas quanto sou com os problemas dos outros?
domingo, 5 de julho de 2009
no fireworks for you!
Ontem ia ter uma queima de fogos aqui. Ia nao, teve. Mas nao conseguimos chegar a tempo. Ao inves disso fomos no Festival de Jazz. Eu, Luis e a namorada, Sharon, um doce, e um amigo do Luis, o Marc, canadense nato. Acho que o primeiro que conheci por aqui. Ele me contou que estah morando numa cidade beeem ao norte, onde ainda estava nevando ateh 2 semanas atras! A familia mora por aqui, entao ele vem pra cah pra Montreal uma vez por mes. Agora estah namorando uma menina lah perto, e acredito que isso faca a vida dele um pouco mais facil. Enfim... Neste palco supostamente estaria tocando um grupo de blues. Na verdade era uma banda que tocava umas musicas mais populares, MAS no geral muito bom. A cantora era uma negona com um vozeirao bem gospel, e quando ela mandou brasa em "Respect" da Aretha Franklin o publico cantou, dancou e aplaudiu bastante. Foi bem legal. Aih acabou o show, ficamos dando banda pela cidade num vento gelado e resolvemos ir num lugar chamado Loft, eu acho. Bem interessante, supostamente um desses bequinhos rock. Nem bem tomei a primeira cerveja (Budweiser), o Marc quis sair pra comer e a gente foi embora. A noite aqui eh bem agitada, e dah pra ver a excitacao por conta do verao, o que eh bem contagiante. Os bares todos tem mesinhas na calcada, as pessoas saem todas alegres, com pouca roupa e tal. Acho que deve ser complicado fazer isso com a temperatura abaixo de zero lah pelo mes de dezembro/janeiro, nao?!
JARDIM BOTANICO
O Jardim Botanico daqui eh lindo. Lindo. Lindo. A variedade de flores eh impressionante. Eu fiquei me sentindo que nem crianca com aquela variedade de plantas e flores.
Fomos comer num lugar muito fofo depois, uma hamburgeria deliciosa. O lugar tinha um jeitinho de lanchonete dos anos 40, com uma jukebox que eu nem sei se funcionava, umas mesinhas diferentinhas e uns hamburgers bem diferentes. Eu resolvi comer o de carneiro, e foi a escolha mais sabia so far.
HAIR DRESSER?? I KNOW ONE!
Jah estou me sentindo uma nativa e posso sair por aih recomendando cabelereiro. Pois eh. Depois do episodio previamente relatado eu tive que ir cortar o cabelo. Maha, a namorada do Jair, que eh Marroquina e estava em viagem na California, ligou para o Steven, um cabelereiro aqui perto e marcou. Fui pra lah completamente sem saber o que esperar, pois eh de conhecimento publico que a ultima coisa a se fazer em uma viagem eh... bem, cortar o cabelo. Mas eu nao tinha muita escolha. Fui lah para o meu encontro com o Steven. Aqui eh bem curioso. Voce entra no salao, eles te dao o avental, aih voce mesmo veste e espera. Acredito que isso te caracteriza como cliente. Depois disso um rapaz, italiano, veio lavar meu cabelo. Depois de perceber que eu era brasileira comecou a brincar dizendo que eles eram campeoes do mundo e tal. Aih eu respondi que eramos Penta e ficou por isso mesmo. Ele me disse que torcia pelo Milan, que gostava muito do Kaka e que estava triste que ele estava saindo do Milan para ir para o Real Madrid. Conversamos sobre o valor do dinheiro e quando vi ele jah tinha ateh desembaracado meu cabelo. Nos despedimos, ele me disse pra ficar longe do fogo e me avisou que o Steven estava chegando. Aih vem o Steven, bota uma borracha no meu ombro (bem melhor que aquelas toalhinhas do Brasil), analisa meu cabelo, encontra o queimado e me tranquiliza dizendo que nem queimou tanto quanto eu achava. Me pergunta o que eu quero fazer, peco a opiniao dele, e aviso que quero que fique o mais longo possivel. Ele concorda, me avisa que vai tirar uns 4 dedos do comprimento, e acertar as camadas da parte da frente. Divide todo meu cabelo, e a partir daih eu nem sei explicar. Depois de cortar ele pergunta se eu quero meu cabelo straight ou with volume, eu pergunto o que ele acha que combina com meu rosto. Ele sorri e diz with volume. No final ele me agradece, tambem me pede pra ficar longe do fogo, me acompanha ateh a recepcao, e 77 doletas depois eu saio alegre e contente do salao.
O Jardim Botanico daqui eh lindo. Lindo. Lindo. A variedade de flores eh impressionante. Eu fiquei me sentindo que nem crianca com aquela variedade de plantas e flores.
Fomos comer num lugar muito fofo depois, uma hamburgeria deliciosa. O lugar tinha um jeitinho de lanchonete dos anos 40, com uma jukebox que eu nem sei se funcionava, umas mesinhas diferentinhas e uns hamburgers bem diferentes. Eu resolvi comer o de carneiro, e foi a escolha mais sabia so far.
HAIR DRESSER?? I KNOW ONE!
Jah estou me sentindo uma nativa e posso sair por aih recomendando cabelereiro. Pois eh. Depois do episodio previamente relatado eu tive que ir cortar o cabelo. Maha, a namorada do Jair, que eh Marroquina e estava em viagem na California, ligou para o Steven, um cabelereiro aqui perto e marcou. Fui pra lah completamente sem saber o que esperar, pois eh de conhecimento publico que a ultima coisa a se fazer em uma viagem eh... bem, cortar o cabelo. Mas eu nao tinha muita escolha. Fui lah para o meu encontro com o Steven. Aqui eh bem curioso. Voce entra no salao, eles te dao o avental, aih voce mesmo veste e espera. Acredito que isso te caracteriza como cliente. Depois disso um rapaz, italiano, veio lavar meu cabelo. Depois de perceber que eu era brasileira comecou a brincar dizendo que eles eram campeoes do mundo e tal. Aih eu respondi que eramos Penta e ficou por isso mesmo. Ele me disse que torcia pelo Milan, que gostava muito do Kaka e que estava triste que ele estava saindo do Milan para ir para o Real Madrid. Conversamos sobre o valor do dinheiro e quando vi ele jah tinha ateh desembaracado meu cabelo. Nos despedimos, ele me disse pra ficar longe do fogo e me avisou que o Steven estava chegando. Aih vem o Steven, bota uma borracha no meu ombro (bem melhor que aquelas toalhinhas do Brasil), analisa meu cabelo, encontra o queimado e me tranquiliza dizendo que nem queimou tanto quanto eu achava. Me pergunta o que eu quero fazer, peco a opiniao dele, e aviso que quero que fique o mais longo possivel. Ele concorda, me avisa que vai tirar uns 4 dedos do comprimento, e acertar as camadas da parte da frente. Divide todo meu cabelo, e a partir daih eu nem sei explicar. Depois de cortar ele pergunta se eu quero meu cabelo straight ou with volume, eu pergunto o que ele acha que combina com meu rosto. Ele sorri e diz with volume. No final ele me agradece, tambem me pede pra ficar longe do fogo, me acompanha ateh a recepcao, e 77 doletas depois eu saio alegre e contente do salao.
sábado, 4 de julho de 2009
E eu, que, tao fa de Metallica, resolvi prestar uma grande homenagem ao James Hetfield. E, uma vez em Montreal...
Sim. Eu pus fogo "em mim mesma". Sim. Por acidente, sim. Conversando com meu primo, encostada num balcaozinho (que tinha umas velinhas inofensivas acesas), sinto um cheiro de queimado, de repente percebo a cara de panico dele, em camera lenta batendo nas minhas costas tentando apagar a chama. O fogo estava "da sua cintura ateh quase a cabeca" - ele me repetiu a noite inteira!
Aa parte este mero detalhe, a noite em si foi bem legal. Conheci um bocado de gente diferente, e dei muita risada. Eh sempre muito legal rever e conhecer gente bacana. Mesmo com o cheiro de cabelo queimado rondando as ideias. Hoje vou tentar cortah-lo. Estah impossivel viver com este cheiro, acreditem.
Sim. Eu pus fogo "em mim mesma". Sim. Por acidente, sim. Conversando com meu primo, encostada num balcaozinho (que tinha umas velinhas inofensivas acesas), sinto um cheiro de queimado, de repente percebo a cara de panico dele, em camera lenta batendo nas minhas costas tentando apagar a chama. O fogo estava "da sua cintura ateh quase a cabeca" - ele me repetiu a noite inteira!
Aa parte este mero detalhe, a noite em si foi bem legal. Conheci um bocado de gente diferente, e dei muita risada. Eh sempre muito legal rever e conhecer gente bacana. Mesmo com o cheiro de cabelo queimado rondando as ideias. Hoje vou tentar cortah-lo. Estah impossivel viver com este cheiro, acreditem.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Andando, andando, andando
E o cansaco da viagem estah fazendo efeito. Acordei hoje mais de 10h! Tomamos cafeh e eu provei a bagel de ontem. Delicia! A massa eh fofa e tem gergelim! Nao consigo pensar em nada parecido no Brasil. Dificil ateh de explicar. Entao demos uma volta no centro de verdade, perto do porto antigo, e comecou a chover! Pegamos um pouco de chuva, mas ainda assim valeu a pena. Eh tudo lindo, com cara de antigo. As ruas ladrilhadas sao um charme. Eh onde tem a maior concentracao de turistas e artigos para turistas. A cidade estah cheia deles alias. Jair me explicou que aqui no Canada eh feriado por causa do Canada Day, e na vizinha America tambem, por conta do 4 de julho, portanto os turistas invadiram Montreal. Depois fomos dar uma banda no Festival de Jazz que estah acontecendo por aqui. Por tudo lugar no centro voce esbarra nas bandas tocando, o som do jazz eh a trilha oficial por aqui. Uma delicia.
Beaver Tail
Aih fomos comer um "petisco" e ele me levou pra comer no Beaver Tails. Que coisa boa! A cobertura original era chocolate com maca, mas eu tive que ser diferente e pedi com framboesa. Imagina, vah lah, um churros. Agora estica e bota chocolate em cima, com uma fruta. Eh mais ou menos isso. Soh que mais gostoso.
E o cansaco da viagem estah fazendo efeito. Acordei hoje mais de 10h! Tomamos cafeh e eu provei a bagel de ontem. Delicia! A massa eh fofa e tem gergelim! Nao consigo pensar em nada parecido no Brasil. Dificil ateh de explicar. Entao demos uma volta no centro de verdade, perto do porto antigo, e comecou a chover! Pegamos um pouco de chuva, mas ainda assim valeu a pena. Eh tudo lindo, com cara de antigo. As ruas ladrilhadas sao um charme. Eh onde tem a maior concentracao de turistas e artigos para turistas. A cidade estah cheia deles alias. Jair me explicou que aqui no Canada eh feriado por causa do Canada Day, e na vizinha America tambem, por conta do 4 de julho, portanto os turistas invadiram Montreal. Depois fomos dar uma banda no Festival de Jazz que estah acontecendo por aqui. Por tudo lugar no centro voce esbarra nas bandas tocando, o som do jazz eh a trilha oficial por aqui. Uma delicia.
Beaver Tail
Aih fomos comer um "petisco" e ele me levou pra comer no Beaver Tails. Que coisa boa! A cobertura original era chocolate com maca, mas eu tive que ser diferente e pedi com framboesa. Imagina, vah lah, um churros. Agora estica e bota chocolate em cima, com uma fruta. Eh mais ou menos isso. Soh que mais gostoso.
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